Viajar para Machu Picchu: orientações essenciais, como ir e o que fazer
Confira todas informações necessárias para viajar para Machu Picchu: regras, documentos, o que visitar, como montar o roteiro e muito mais!
Viajar para Machu Picchu é uma das experiências mais memoráveis durante um tour pela América Latina, e engana-se quem acha que se trata de uma cidade que basta visitar uma vez.
Acredite: a cada viagem para Machu Picchu, certamente haverá novas descobertas e ainda mais encanto.
Para planejar essa viagem com sabedoria e aproveitar a oportunidade ao máximo, é necessário observar com atenção as regras e exigências para entrada e visitação.
Além de fazer um bom planejamento para conferir todas as atrações imperdíveis. Quer conhecer a infinidade de atrativos que a cidade perdida dos Incas tem a oferecer e saber como visitar o destino?
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Viajar para Machu Picchu: informações e dicas turísticas para o roteiro
Descoberta em 1911 e declarada como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1983, a cidadela de Machu Picchu é a principal atração do Peru e atrai a curiosidade de multidões de turistas todos os anos.
Tanta atenção não é por pouco: as criações arquitetônicas impressionam qualquer um, principalmente quando os olhos estão diante da genialidade das invenções incas.
Entre os famosos enigmas da região, é impossível não questionar como foram transportados os blocos de pedras gigantes até o topo da montanha, formando os templos ali presentes.
Afinal, como construíram tantos monumentos em uma região de difícil acesso, às margens de um abismo?
Localizada a 2.350 metros de altitude, a atmosfera da cidade perdida dos Incas é exatamente assim: com muita história, espiritualidade e coberta de mistérios.
Como viajar para Machu Picchu?
Antes de chegar na cidade, é preciso passar por Lima e desembarcar em Cusco. Os trechos são operados pela LATAM, e é recomendável adquiri-los em uma mesma reserva, partindo diretamente do Brasil para Cusco.
Ao fazer um roteiro de viagem para Machu Picchu, é importante levar em consideração as mudanças nas regras de visitação às ruínas.
Desde 2019, é exigido que os viajantes comprem ingressos especificamente para um dos horários de entrada (que vão desde às 6h até às 14h), e o tempo de permanência máximo dentro do parque é de até 4 horas.
Caso o seu ingresso combine as trilhas e a cidade, é permitida a estadia de até 7 horas nas ruínas.
Para a trilha Huayna Picchu, há três horários disponíveis para entrada (das 6h às 8h) e dois para subida (entre 7h e 8h ou entre 10h e 11h30).
Já a trilha da Montanha de Machu Picchu possui os mesmos horários de entrada, com início da trilha entre 7h e 8h ou entre 9h e 10h.
Com o controle da entrada e da disponibilidade de horários, a concorrência para garantir os ingressos pode ser maior. Portanto, a melhor orientação é fazer a reserva das trilhas com antecedência.
Outra exigência é a contratação de um guia, que podem ser encontrados na entrada do parque.
Como chegar em Machu Picchu?
Para chegar a Machu Picchu, você precisa primeiramente ir até Águas Calientes, que pode ser alcançada de trem, a partir de Cusco ou Ollantaytambo. O transporte é operado pela Peru Rail e pela Inca Rail.
Partindo de Águas Calientes, você pode seguir de ônibus ou a pé. Os ônibus saem de hora em hora, e o valor custa em média US$ 12 (preço conferido em janeiro de 2021). Dessa forma, a viagem dura cerca de 20 minutos.
Se você for mais aventureiro e estiver em busca de uma experiência mais autêntica, poderá percorrer a Trilha Inca, que possui quatro dias de duração e passa por montanhas a até 4.200 metros acima do nível do mar.
Quanto custa uma viagem para Machu Picchu?
O preço de viagem para Machu Picchu pode variar de acordo com o seu perfil de turista.
Partindo de São Paulo, o valor das passagens aéreas para Cusco giram em torno de R$ 2.400 (preço conferido em janeiro de 2020).
Para alimentação, é possível gastar R$ 40 por dia para 4 refeições em uma viagem mochileira, R$ 64 em uma viagem mais confortável e R$ 147 em uma viagem mais luxuosa.
Os preços para hospedagem também podem ser bem diferentes, dependendo do seu estilo de viagem. Em Cusco, é possível encontrar hotéis com diárias desde R$ 25 até R$ 772.
Inclua também em seu orçamento o transporte para Águas Calientes, que pode variar desde US$ 142 até US$ 400 (ida e volta) — a diferença dos valores se dá pelas classes do trem.
Para subir até a entrada de Machu Picchu, os viajantes podem optar pela caminhada a pé (e gratuita) ou a ida com van, que custa cerca de US$ 24. A entrada também é paga: R$ 202, trilhas não incluídas.
Além disso, há também o valor cobrado pelo guia: 150 soles para um grupo de até 4 pessoas.
Uma dica para aproveitar a viagem e conhecer uma cidade mais econômica é passar também por Lima — a capital do Peru é um dos destinos com melhor custo-benefício!
Documentos necessários para viajar para Machu Picchu
Para viajar para Machu Picchu, precisa de passaporte ou documento de identidade — turistas brasileiros podem entrar em território peruano com o RG.
Além do documento para entrada no Peru, é necessário a compra do ingresso para entrada ao parque, que pode ser feita em agências autorizadas em Cusco ou pela internet.
Para a compra do ingresso, também é preciso apresentar o Cartão de Migração Andina (TAM), que é recebido ao entrar no Peru.
Uma dica de ouro: caso o turista seja universitário, poderá solicitar um desconto especial mediante a apresentação do cartão universitário válido, emitido pela universidade. Além disso, crianças menores de 8 anos possuem entrada gratuita.
Viaje para o Peru e conheça Machu Picchu com segurança
Apesar de não ser um item obrigatório, a compra do seguro viagem para Machu Picchu é certamente recomendada e se mostrará muito útil durante a sua jornada.
O serviço irá garantir respaldo em casos de emergências médicas e hospitalares, cobrindo gastos farmacêuticos, ou poderá ser acionado em situações de cancelamentos e atrasos de voos ou extravios de bagagem.
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Quando ir a Machu Picchu?
É difícil definir a melhor época para ir a Machu Picchu, pois há muitas variáveis que podem influenciar conforme o perfil do viajante. Mas, a cada temporada do ano, a impressão é que a cidade está de cara nova.
De novembro a março é verão no hemisfério sul, e por isso, a chuva é mais constante na região de Machu Picchu. Apesar disso, com uma capa de chuva ou casaco e sapatos impermeáveis, você estará preparado para enfrentar a água.
O tempo chuvoso gera neblina, que dá um ar de mistério às paisagens das ruínas. Além disso, o período é de baixa temporada. Então, é ideal para quem prefere fazer as trilhas com mais sossego e ainda economizar nos passeios, que ficam mais baratos.
Se está pensando em viajar para Machu Picchu em fevereiro, é preciso ficar atento: a Trilha Inca fecha para manutenção, mas existem alternativas para fazer o passeio.
De março a maio já é meia temporada, mas os preços continuam abaixo do normal. Há pouca chuva e a cidade ainda não costuma estar tão cheia. É uma das melhores datas para viajar para Machu Picchu!
Já de junho a agosto, é a alta temporada. Quem escolher o período tem que se preparar para desembolsar mais dinheiro e enfrentar as atrações bem movimentadas — Machu Picchu costuma receber, pelo menos, 3 mil pessoas por dia nesses meses.
Nessa época, é aconselhável garantir o ingresso para a Trilha Inca com até 6 meses de antecedência. A vantagem do período é que o clima estará seco, com dias ensolarados, mas as noites costumam ser bem frias.
Em setembro e outubro, o movimento volta a cair para o ritmo de meia estação. O clima varia, com momentos de seca e de chuva, e os preços permanecem medianos.
O que fazer em Machu Picchu?
Com tanta beleza presente em Machu Picchu, não é à toa que a antiga cidade andina é uma das sete maravilhas do mundo e um dos principais lugares para explorar o que fazer no Peru.
Entre as diversas ruínas, templos e magníficas arquiteturas para admirar, as principais atrações da região são a Trilha Inca, o Templo del Sol, a Huayna Picchu, o Templo del Condor e o Templo de La Luna.
A Trilha Inca é o caminho mais popular, percorrido pelos viajantes para chegar até às montanhas.
Os olhos de quem caminha por lá se prendem ao panorama natural de montanhas cobertas de neve, ruínas incrivelmente conservadas e a fusão do céu com a terra entre a floresta que rodeia a região.
Os templos del Sol, del Condor e de La Luna sempre surpreendem pelos simbolismos e, principalmente, pelas belezas arquitetônicas.
A Huayna Picchu é a famosa montanha que tem vista para Machu Picchu. Além da visão incrível, seu topo conta com ruínas que impressionam tanto quanto toda a paisagem ao redor.
Culinária Peruana
A elevada altura de Machu Picchu pode gerar vertigem ou uma fome voraz a quem percorre as trilhas. Então, quando a vontade de comer aparecer, fique tranquilo, pois a culinária peruana não vai deixar ninguém na mão.
Entre os pratos típicos do país estão o ceviche, composto por peixe cru ou camarão, marinados com suco de limão, e a sopa a la criolla, feita com carne, leite, cebola, alho, pimenta, pão e orégano.
Outras iguarias peruanas incluem o rocoto, a alpaca na grelha, o cuy ao forno, o queso kapche, o chicharrón con mote e as receitas à base de milho.
Para beber, você não pode deixar de experimentar o pisco azedo, uma bebida bem típica do Peru que é uma espécie de licor com limão, uva, clara de ovo e canela.
Se preferir algo sem álcool, conheça a chicha morada — uma bebida com milho roxo — e o Inka Cola, o refrigerante peruano mais popular.
Para os boêmios, as variedades de cervejas são muito boas, baratas e de qualidade. As mais pedidas são a Cusqueña, a Cristal e a Arequipeña.
Para quem não dispensa uma sobremesa, as opções também são deliciosas: bolo com sorvete, suspiro de limeña e manjar blanco.
Você também não pode perder a oportunidade de provar as frutas locais. Algumas das mais interessantes são a chirimoya (uma espécie de maçã cremosa), a lúcuma (parecida com a noz) e a tuna (a parte carnosa de um tipo de cacto).
Além da cultura e da gastronomia, outra riqueza do país que conquista o turista é o artesanato. A força da atividade no Peru se dá pelo fato de essa ser a fonte de renda de muitos nativos.
Em todos os cantos, é possível encontrar ponchos, tecidos bordados, acessórios, bolsas e souvenires com cores e traços marcantes do país.
O que fazer em Machu Picchu em 4 dias?
Quer aproveitar um feriadão para conhecer as ruínas de Machu Picchu? 4 dias são suficientes para montar um roteiro clássico pelo destino e explorar as atrações mais famosas com tranquilidade.
Na chegada, reserve o primeiro dia para se ambientar à altitude de Cusco e conhecer um pouco da cidade, como a Plaza de Armas e o Mercado de San Pedro, além de degustar alguns dos sabores da culinária peruana.
No segundo dia, siga para o Vale Sagrado dos Incas. Por lá, não deixe de passar pelo mirador de Taray, de onde conseguirá admirar a vista privilegiada. Conheça também Pisac, uma cidade que irá oferecer uma imersão cultural no artesanato andino.
Há ainda mais para explorar em Urubamba: o vilarejo reserva mais paisagens de tirar o fôlego e iguarias gastronômicas para o cardápio.
Depois, siga para Ollantaytambo para se deslumbrar com as famosas ruínas incas, e finalize o dia em Águas Calientes.
Já no terceiro dia, é hora de chegar ao ponto alto! Vá até o parque de Machu Picchu e passe o dia explorando o fascinante vilarejo sagrado.
Não é exagero dizer que o local proporciona uma verdadeira viagem de volta ao tempo. Por lá, você ainda poderá percorrer as trilhas da Montanha de Machu Picchu ou Huayna Picchu (se estiverem incluídas na entrada).
Por fim, separe o quarto dia para retornar a Cusco com tranquilidade — se possível, faça o check-in do seu voo com antecedência e use o tempo disponível para conferir mais um pouco da cidade antes de voltar ao Brasil.
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O destino se encontra em altitude extremamente elevada, e não é incomum que turistas sintam alguns desconfortos com o famoso soroche.
Para evitar imprevistos e não dar chance ao azar, contar com o auxílio de um bom plano de seguro viagem é a escolha certa.
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