Deserto do Atacama, Chile: conheça um dos lugares mais incríveis do país!

Conheça o Deserto do Atacama, Chile. Veja onde fica, como chegar, quando ir, preços, documentação, melhores atrações e outras dicas.

Ana Isabel Castro Atualizado em 30 julho 2025 às 10:00 11 min de leitura

O Deserto do Atacama, Chile, é um dos principais destinos do país, e abriga paisagens e atrativos incríveis.

Considerado o deserto mais árido do mundo, ali o viajante encontra lagunas cristalinas, sítios arqueológicos e formações rochosas curiosas.

Neste artigo, você confere o que fazer no Deserto do Atacama, bem como informações e dicas para preparar a sua viagem. Veja só!

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Índice

Onde fica o Deserto do Atacama?

Considerado um dos principais pontos turísticos do país, o Deserto do Atacama está localizado no norte do Chile, próximo da fronteira com o Peru, a mais de 2.240 metros acima do nível do mar, chegando a 4.000 metros em alguns locais, o que lhe rende o título de deserto mais alto do mundo.

O local é próximo à cidade de San Pedro do Atacama, principal base para os viajantes que desejam explorar o deserto.

Confira as melhores dicas do que fazer no Chile aqui

Como ir do Brasil para o Deserto do Atacama?

A maneira mais prática de ir do Brasil ao Deserto do Atacama é voando até a cidade de Calama, que possui o aeroporto mais próximo do deserto.

O trajeto normalmente envolve um voo internacional saindo de cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília com destino a Santiago, capital do Chile.

De Santiago, é necessário pegar um voo doméstico até Calama. Ao chegar, o viajante deve seguir por terra até San Pedro de Atacama, que é a principal base turística da região.

Essa parte final do trajeto pode ser feita de transfer, táxi ou ônibus e dura cerca de 1h30.

Também é possível chegar ao Atacama por via terrestre, cruzando a fronteira de carro ou ônibus a partir de cidades como Corumbá (MS) ou Foz do Iguaçu (PR), passando por países vizinhos como Bolívia ou Argentina.

Qual a melhor época para ir ao Deserto do Atacama?

A melhor época para visitar o Deserto do Atacama é durante as estações de transição: outono (entre março e maio) e primavera (entre setembro e novembro).

Nesse período, o clima é mais estável, com dias ensolarados, pouca chance de chuva e temperaturas agradáveis durante o dia.

Além disso, especialmente entre maio e setembro, as noites podem ser bastante frias, chegando a temperaturas negativas, mas o céu costuma estar limpo, ideal para observar as estrelas.

Já os meses de verão, entre dezembro e março, correspondem ao chamado “inverno altiplânico”, quando há maior chance de chuvas e tempestades, principalmente nas áreas de altitude, o que pode afetar o acesso a algumas atrações.

Por isso, para aproveitar melhor as paisagens e atividades ao ar livre, recomenda-se viajar durante os meses mais secos.

Documentação necessária para ir ao Chile

Se você está planejando uma visita ao Deserto do Atacama, Chile, é bom ficar de olho na documentação necessária para desembarcar no país sem problemas.

Como o Brasil e o Chile fazem parte do Mercosul e têm um acordo diplomático, os turistas brasileiros não precisam apresentar o passaporte: apenas a carteira de identidade brasileira (RG) será suficiente para identificação.

No momento do desembarque, você receberá das autoridades chilenas um formulário para ser preenchido com seus dados pessoais e de hospedagem.

Este documento deverá ser devolvido na volta ao Brasil, então, fique atento e guarde-o com cuidado.

Saiba mais sobre a documentação necessária para visitar o Chile aqui

Conheça o Deserto do Atacama com segurança e tranquilidade!

O Deserto do Atacama fica em elevadas altitudes, o que pode gerar desconforto e mal-estar para alguns viajantes. Em casos extremos, é recomendado atendimento médico.

No entanto, o sistema público de saúde no Chile não é gratuito para estrangeiros, e isso quer dizer que, em caso de necessidade, o viajante precisa pagar de seu próprio bolso para receber atendimento médico.

Para evitar dores de cabeça e prejuízos, a melhor atitude é fazer a contratação de um seguro viagem para o Chile.

Dessa forma, o viajante garante cobertura médica e odontológica, seguro para extravio de bagagem, auxílio por cancelamento de voo e outros serviços que podem facilitar a vida e salvar o orçamento da viagem em caso de imprevisto.

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Principais pontos turísticos do Deserto do Atacama, Chile

O Deserto do Atacama tem várias opções de passeios e atrações turísticas que são bem diferentes entre si: lagunas altiplânicas, deserto de sal, gêiseres e muito mais.

Confira o que fazer no Deserto do Atacama, Chile!

San Pedro do Atacama

San Pedro do Atacama parece até uma cidade cenográfica, com ruas de chão batido e casas simples, construídas lado a lado.

O vilarejo fica a mais de 2.250 metros de altitude, o que significa que o ar é mais rarefeito — mas nada que gere grande desconforto, a ponto de atrapalhar a viagem.

Piedras Rojas

Considerado o passeio mais imperdível do Atacama, Piedras Rojas reserva aos visitantes um cenário que parece de outro planeta!

As formações rochosas avermelhadas pela oxidação do ferro, a mais de 4.000 metros de altitude, contrastam com um lago de sal de águas cristalinas, com uma ampla cadeia de vulcões com picos nevados ao fundo.

Para completar o cenário, a fauna local é bastante viva, com grandes grupos de flamingos e vicunhas (“primas” das lhamas).

Lagunas Altiplânicas

Passeio mais tradicional do Atacama, as Lagunas Altiplânicas estão entre os mais belos cenários do deserto, a mais de 4.000 metros de altitude.

A vegetação se confunde com a areia do deserto, enquanto lagos de cor azul profunda refletem como um espelho o relevo da região, com imensos vulcões de pico nevado.

Para curtir este passeio, recomenda-se que o viajante acorde bem cedo: as vans partem, em geral, por volta das 6h30, e o trajeto até a reserva ambiental demora cerca de 1h30.

As principais lagunas do roteiro são a Miscanti e a Miniques: se a sua viagem estiver marcada para o inverno, capriche no agasalho para não sofrer com o frio da região!

Salar de Tara

Fora dos principais roteiros turísticos pelo Deserto do Atacama, Chile, o Salar de Tara é o segredo mais bem guardado e o ponto mais alto da região, a mais de 4.800 metros acima do nível do mar.

Nesta região, imensas formações rochosas, com mais de 17 metros de altura, se destacam no horizonte, recortadas pelo vento no decorrer de milhões de anos.

Os grandes destaques ficam por conta da Laguna de Tara, que reflete a paisagem como um espelho, e as Catedrais de Tara, restos de uma erupção vulcânica que formam um cenário espetacular.

Lagunas Escondidas de Baltinache

As Lagunas Escondidas de Baltinache surgem como um oásis em meio à aridez do deserto. As águas cor azul turquesa se destacam no horizonte, ideais para um banho gelado em meio ao Atacama.

Como as águas são bem salgadas, com uma concentração salar imensa por litro de água, o banhista que se arrisca nas lagunas não afunda — um fenômeno parecido com o que acontece no Mar Morto.

A maior dificuldade fica por conta do frio, já que as lagunas ficam a milhares de metros acima do nível do mar.

O passeio às Lagunas Escondidas de Baltinache costuma durar o dia inteiro, mas é possível combinar a expedição com uma visita ao Vallecito.

A região é cercada por três cadeias de montanhas: a Cordilheira dos Andes, a Cordilheira Domeyko e Cordilheira de Sal, garantindo um cenário incrível.

Valle de la Luna e Valle de la Muerte

Sem variação de altitude, a expedição pelo Valle de la Luna e Valle de la Muerte é o passeio mais recomendado para o primeiro dia de viagem.

A região tem diversas formações rochosas, nos mais diversos formatos, garantindo um cenário que parece ser de outro planeta, ideal para a prática de trekking e sandboard, para descer pelas dunas em pranchas especiais.

No entanto, se você decidir se aventurar pelo Atacama, não se esqueça de contratar um seguro viagem com cobertura para esportes, para garantir atendimento em caso de acidente ou imprevisto.

Geysers del Tatio

Recomenda-se que o passeio até Geysers del Tatio seja feito após alguns dias de viagem, quando o viajante já está devidamente ambientado ao local.

A região fica a mais de 4.300 metros de altitude, e o visitante pode acabar com mal-estar se não respeitar os limites de seu corpo.

As agências buscam os turistas bem cedo, antes do nascer do sol, para chegar a tempo de contemplar as massivas colunas de vapor que saem de fissuras na crosta da Terra, chegando a mais de 85°C e subindo a até 10 metros de altura.

Mas não se engane pelas altas temperaturas do vapor: mesmo no verão faz muito frio na região, com mínimas de -8°C e máximas de 10°C. No inverno, os termômetros chegam a -20°C!

Se você não tem medo de frio, que tal se arriscar nas águas do pozón rústico? A piscina artificial fica bem em meio aos Geysers del Tatio, com águas termais terapêuticas.

Laguna Cejar

O passeio até a Laguna Cejar costuma ser um dos mais caros do Atacama, mas é tão impressionante que geralmente não fica fora de nenhum roteiro pelo deserto.

Com águas mais salgadas que as do Mar Morto, é impossível afundar nas lagunas da região, como a Laguna Piedra, onde o banho é permitido.

O passeio leva, ainda, aos Ojos del Salar: dois imensos poços de água doce que parecem olhos vistos de cima. No entanto, recomenda-se cautela: só banhistas que sabem nadar podem se refrescar no local.

A expedição pela Laguna Cejar termina na Laguna Tebinquiche, onde as agências preparam um piquenique caprichado para que os visitantes contemplem o inesquecível pôr do sol do Atacama.

Termas de Puritama

Utilizadas desde a época dos incas, as Termas de Puritama são uma série de piscinas termais naturais, com águas que chegam a 31°C.

Os visitantes podem usufruir de uma infraestrutura completa, com vestiários, decks de observação, banheiros e muito mais.

Como as águas das termas têm grande concentração de sulfato de sódio, têm efeitos terapêuticos para pessoas com reumatismo, artrite e complicações do estresse.

Quanto custa 7 dias no Atacama?

Foto de pessoa andando no Deserto do Atacama — Unsplash

Uma viagem de 7 dias ao Deserto do Atacama pode custar entre R$ 5.000 e R$ 9.000 por pessoa, dependendo do estilo da viagem.

As passagens aéreas saindo do Brasil até Calama, com conexão em Santiago, geralmente variam entre R$ 1.800 e R$ 3.500, conforme a época e promoções.

A hospedagem para seis noites custa entre R$ 900, em hostels simples, até R$ 1.500 – R$ 3.000, em opções intermediárias.

Em relação à alimentação, os gastos diários variam de R$ 100 a R$ 300 por pessoa, conforme o padrão dos restaurantes.

Os passeios custam em média de R$ 200 a R$ 450 cada, e o total para 5 a 7 passeios pode chegar a mais de R$ 1.000.

Para curtir sua viagem pelo Deserto do Atacama sem se preocupar com imprevistos, a melhor recomendação é contratar um seguro viagem.

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Assim, você conhece o melhor do Chile com a tranquilidade que merece!