Patagônia Chilena: veja como chegar, quando ir, cidades e atrações
Saiba tudo sobre a Patagônia Chilena. Veja como chegar, quando ir, quais são as melhores cidades e atrações, quanto custa e muito mais!
A Patagônia Chilena, ao sul do Chile, é um dos destinos mais fascinantes da América do Sul, onde a natureza ainda reina praticamente intocada.
Os viajantes podem esperar paisagens que parecem saídas de um documentário, como montanhas cobertas de neve, lagos azul-turquesa e vales silenciosos, garantindo uma boa dose de aventura, isolamento e contato genuíno com a natureza.
É nessa região, afinal, que ficam atrações como o Parque Nacional Torres del Paine, um dos cartões-postais do país, charmosos vilarejos e outras reservas nacionais recortadas por fiordes e geleiras.
Como não faltam opções para quem deseja explorar esse pedaço selvagem do mundo, um bom planejamento é obrigatório.
Neste guia, você vai descobrir tudo o que precisa saber para organizar sua viagem: como chegar, quando ir, quais cidades visitar e os melhores passeios para incluir no seu roteiro.
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Como chegar a Patagônia Chilena
O caminho até a Patagônia Chilena exige um pouco mais de planejamento, mas o esforço é recompensado pelas lindas paisagens.
Para os brasileiros, o caminho mais comum é voar até Santiago, capital do Chile, e de lá seguir em um voo doméstico até Punta Arenas.
O trecho dura 4h50 e é operado por companhias como Latam e SKY, com preços que variam conforme a época do ano — uma média de CLP 80.000 a CLP 150.000 (cerca de R$ 480 a R$ 900, em junho de 2025).
Por terra, as principais rotas são feitas partindo da Argentina, especialmente de Ushuaia, que fica a 630 km de distância, ou 8h20 de carro pelas rodovias RN3 e Ruta 257.
Qual a melhor época para ir à Patagônia Chilena?
A melhor época para conhecer a Patagônia é, sem dúvidas, durante o verão, entre dezembro e março, quando o clima se torna mais amigável e os passeios ao ar livre estão mais acessíveis.
Nessa estação, as temperaturas variam entre 13°C e 20°C e os dias são longos, com até 19 horas de luz, facilitando trilhas, visitas a lagos, passeios de barco e expedições aos parques nacionais.
Mesmo assim, é importante estar preparado para os ventos intensos, que podem passar dos 100 km/h.
O período chuvoso começa no outono, principalmente entre abril e maio, enquanto o inverno, de junho a agosto, transforma a paisagem com neve e temperaturas que podem cair a 0°C ou menos.
Não importa a data da sua viagem, contudo, não se esqueça de que o clima da Patagônia é instável, podendo mudar rapidamente ao longo do dia.
Documentação para conhecer a Patagônia Chilena
Os brasileiros têm a tranquilidade do acesso rápido e desburocratizado para chegar à Patagônia: não é necessário visto.
A entrada pode ser feita tanto com o passaporte — desde que o documento esteja válido por pelo menos seis meses — quanto com o RG em bom estado, emitido há menos de dez anos e com foto que permita fácil identificação.
Nenhuma vacina é obrigatória para ingressar no Chile, mas tenha em mente que, por se tratar de uma região remota, onde o acesso a serviços médicos pode ser limitado, recomenda-se fortemente a contratação de um seguro viagem.
Esse tipo de cobertura oferece uma importante rede de suporte em casos de emergências médicas, cancelamentos e imprevistos que exigem atendimento rápido.
Conheça as belezas da Patagônia Chilena com tranquilidade!
O contato com a natureza e o isolamento típico da Patagônia exigem cuidados extras com a segurança.
Por isso, a melhor saída para que essa experiência seja bem-sucedida é contratar um seguro viagem, capaz de cobrir despesas médicas em caso de imprevistos de saúde.
O seguro garante suporte em situações de emergência, como acidentes durante trilhas, mal-estar causado pelo frio extremo ou necessidade de remoção para hospitais mais estruturados, o que pode representar a diferença entre uma viagem tranquila e um pesadelo longe de casa.
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Quais são as cidades da Patagônia Chilena?
Se você gosta da ideia de atravessar um cenário de cinema que se estende por centenas de quilômetros de belezas naturais e pequenas cidades que, cada uma à sua maneira, guardam um pedaço desse território selvagem, a Patagônia é o lugar certo para você.
Entre vilarejos cheios de charme, que funcionam como base para visitas inesquecíveis a parques e trilhas, a recantos estruturados que surpreendem pela cultura e gastronomia, há muito o que fazer por lá.
Veja quais cidades da Patagônia Chilena merecem fazer parte do seu roteiro!
Puerto Natales
Pequena, charmosa e acolhedora, Puerto Natales é uma cidade com menos de 20 mil habitantes que entrou no mapa do turismo de aventura como a base mais conveniente para quem deseja visitar o Parque Nacional Torres del Paine sem abrir mão de conforto.
A cidade fica a pouco mais de 3 horas (250 km) de Punta Arenas e tem um centrinho muito fotogênico, com casinhas coloridas e ruas tranquilas repletas de restaurantes acolhedores, lojas de artesanato e hospedagens para todos os gostos.
Aproveite a visita para conhecer o fiorde Última Esperanza, passear pelo calçadão à beira-mar Costanera del Estrecho de Magallanes, aprender sobre a história da região em museus como o Museo Naval y Marítimo e o Museo Regional de Magallanes e fazer um passeio de barco até a Isla Magdalena.
Punta Arenas
Às margens do Estreito de Magalhães, Punta Arenas é mais do que o principal acesso aéreo à Patagônia: é também uma cidade que surpreende com sua aparência simples, suas construções modestas e seu clima ventoso.
Um dos pontos altos do destino é o passeio até a Ilha Magdalena, onde milhares de pinguins-de-Magalhães vivem em meio à paisagem selvagem e ao som das ondas. De lá, a vista para o estreito é inesquecível.
É uma das maiores cidades da região, com mais de 145 mil habitantes e infraestrutura básica desenvolvida, com direito a um pequeno aeroporto, bons hotéis e restaurantes incríveis para quem quer conhecer o lado mais remoto e autêntico do Chile.
Torres Del Paine
Cercada por picos nevados e lagos de azul intenso, a comuna de Torres del Paine dá nome ao principal parque da Patagônia Chilena, mas não se limita apenas a isso.
A vila de apenas 800 moradores fica a apenas 300 km de Punta Arenas e a meros 60 km de Puerto Natales, despontando como uma boa opção para quem busca acesso direto ao Parque Nacional Torres del Paine, um dos mais espetaculares do mundo.
Além das trilhas e dos mirantes que fazem a fama do parque, a comuna também oferece pequenos refúgios onde o viajante pode se hospedar, apreciar pratos típicos da gastronomia patagônica e recuperar as energias antes — ou depois — de explorar esse santuário natural.
Puerto Varas
Com 40 mil residentes, Puerto Varas é uma das cidades chilenas mais próximas de Bariloche (300 km), no lado argentino da região patagônica.
É aquele tipo de cidade que conquista à primeira vista, especialmente por sua localização, às margens do Lago Llanquihue e com vista privilegiada para o vulcão Osorno.
É um destino indicado para quem gosta de natureza, charme e infraestrutura em medida ideal, com a oferta de experiências para todos os gostos, como passeios tranquilos às margens do lago, visitas ao Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, aventuras no rio Petrohué e, no inverno, até mesmo a possibilidade de esquiar.
Além disso, a arquitetura influenciada pela colonização alemã torna Puerto Varas uma das cidades mais queridas por quem visita a região dos Lagos Andinos, então vale a pena incluir em seus planos de viagem!
Pucón
Outro destino imperdível é Pucón, uma cidade com 30 mil habitantes a 350 km de Bariloche e 320 km de Puerto Varas, localizada às margens do lindo Lago Villarrica e aos pés do vulcão de mesmo nome.
É justamente esse rico cenário natural que torna Pucón tão imperdível, com um rol impressionante de atrações em qualquer época do ano: no verão, não há nada melhor que se divertir nos esportes aquáticos e trilhas, enquanto no inverno, o destaque fica para as pistas de esqui na neve do vulcão.
Durante a sua visita, você terá a oportunidade de fazer a trilha do Vulcão Villarrica, relaxar nas Termas Geométricas, visitar as quedas d’água Ojos del Caburgua, ir às compras no centrinho e muito mais.
Puerto Montt
Maior cidade da Patagônia Chilena e capital da Região dos Lagos, Puerto Montt tem um perfil mais urbano e comercial do que turístico, mas desempenha um papel importante como ponto de apoio para visitar o sul do Chile, já que conta com um aeroporto moderno e um porto movimentado, ponto de partida para travessias rumo à Carretera Austral.
Embora não tenha o charme de vizinhas como Puerto Varas, Puerto Montt compensa com infraestrutura e serviços úteis para o viajante, incluindo excelentes alternativas de hospedagem e boa gastronomia.
Durante a estadia, vale visitar o Mercado Angelmó, passear pelo Paseo Costanera, fazer um bate-volta até o vulcão Osorno, conhecer os mirantes do Parque Nacional Alerce Andino e até embarcar em passeios de barco até a Ilha de Chiloé.
O que fazer na Patagônia Chilena

Em meio a um cenário dramático, onde natureza e aventura caminham lado a lado, você poderá percorrer trilhas entre montanhas nevadas e lagos glaciais, relaxar em vilarejos acolhedores e percorrer rotas cênicas que cortam florestas, fiordes e geleiras.
Vem descobrir tudo o que a Patagônia Chilena tem a oferecer!
Carretera Austral
Considerada uma das estradas mais cênicas do mundo, a Carretera Austral é um lindo percurso com mais de 1.200 quilômetros de extensão que atravessa paisagens quase intocadas.
A rodovia conecta regiões remotas do sul do Chile, passando por fiordes, lagos de águas geladas, florestas densas e cordilheiras nevadas, incluindo atrações como o Lago General Carrera, as cavernas de mármore Capillas de Mármol, os glaciares San Rafael e O’Higgins e vilarejos como Caleta Tortel.
Parque Nacional Torres del Paine
A principal atração da Patagônia Chilena é, sem dúvidas, o Parque Nacional Torres del Paine, com mais de 250 mil hectares de área protegida que revelam paisagens que parecem ter sido moldadas à mão, entre montanhas monumentais, lagos cristalinos e florestas que mudam de cor conforme a estação.
É também um ponto turístico versátil, que oferece desde trilhas curtas a percursos mais exigentes, como o Circuito W, para os que desejam imersão total.
Ah, e não se esqueça de visitar o Glaciar Grey, um colosso de gelo que integra o Campo de Gelo Sul e pode ser explorado em caminhadas ou passeios de barco.
Parque Nacional Bernardo O’Higgins
Imenso, isolado e absolutamente fascinante, o Parque Nacional Bernardo O’Higgins abriga uma das maiores reservas de água doce do planeta e oferece um espetáculo visual que parece extrapolar os limites do real.
É ali que o visitante encontra geleiras monumentais, como os glaciares Pio XI — o maior da América do Sul —, Balmaceda e Serrano.
A paisagem é pontuada por cascatas congeladas, lagos glaciares e uma fauna selvagem composta por lobos-marinhos, aves exóticas e até baleias em determinadas épocas do ano.
Mas fique atento, pois o parque só é acessível por barco, que percorrem rotas entre icebergs: algo que dificilmente se esquece!
Ilha Magdalena
A Ilha Magdalena é um verdadeiro santuário da vida selvagem e está entre os melhores lugares da Patagônia para observar de perto os famosos pinguins-de-Magalhães em seu habitat natural.
Esse paraíso insular fica no Estreito de Magalhães e é acessível por barco a partir de Punta Arenas, surpreendendo com uma colônia que abriga milhares de pinguins: uma visita rápida, mas absolutamente inesquecível para quem ama natureza e animais.
Reserva Nacional Futaleufú
Outra boa pedida para desfrutar de contato direto com a natureza selvagem é a Reserva Nacional Futaleufú, um playground natural com mais de 12 mil hectares de florestas exuberantes, trilhas sinalizadas e mirantes naturais.
É o lugar perfeito para viver experiências intensas de ecoturismo, como rafting ou caiaque pelo Rio Futaleufú, trilhas para cavalgadas, trekking, mountain bike e muito mais.
E não deixe de explorar o Vilarejo de Futaleufú para conhecer o lado menos explorado e mais autêntico da Patagônia.
Cabo Horn
Localizado na Ilha Hornos, o Cabo Horn é o ponto mais ao sul do continente, que fascina navegadores, aventureiros e sonhadores há séculos.
Antes da construção do Canal do Panamá, era o caminho obrigatório para embarcações que cruzavam do oceano Atlântico ao Pacífico, enfrentando o Estreito de Drake, que separa a América do Sul da Antártida.
Visitar o Cabo Horn é entrar em contato com um marco histórico da navegação mundial, cercado por paisagens dramáticas e um clima severo que reforça a sensação de estar no fim do mundo. Não dá para perder!
Chiloé
O arquipélago de Chiloé é um rico patrimônio cultural da Patagônia, onde tradições antigas e lindas paisagens convivem em perfeita harmonia.
Um dos destaques é o centrinho, com seu conjunto de casas coloridas sobre palafitas e igrejas de madeira centenárias reconhecidas como Patrimônio Mundial pela Unesco.
A capital, Castro, é um tesouro que espera por você, enquanto fora da cidade o Parque Nacional de Chiloé oferece trilhas por florestas densas e vistas para o oceano Pacífico, onde é possível avistar pinguins, lontras marinhas e até leões-marinhos. Imperdível!
Quanto custa para ir para a Patagônia Chilena?
Uma viagem de uma semana para a Patagônia Chilena deve custar entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por pessoa, considerando passagens, hospedagem, alimentação e passeios.
É possível encontrar passagens aéreas de São Paulo a Punta Arenas por valores que variam entre R$ 1.600 e R$ 3.000, sendo dezembro a fevereiro o período que concentra os preços mais altos. A baixa temporada, por sua vez, ocorre de março a novembro.
Há hospedagem para todos os bolsos, com diárias que vão de R$ 100 em albergues a R$ 800 em hotéis mais sofisticados nas cidades-base, como Puerto Natales e Punta Arenas.
Já em relação aos passeios, o Parque Nacional Torres del Paine tem passeios guiados com preços médios entre R$ 200 e R$ 600, enquanto os gastos com alimentação podem custar entre R$ 30 e R$ 70, e jantares mais elaborados chegam facilmente aos R$ 150.
Esses valores foram cotados em junho de 2025 e podem sofrer alteração, então atualize sua pesquisa antes de fechar as compras relativas a essa viagem.
O que é melhor, Patagônia Chilena ou Argentina?
Escolher entre a Patagônia Argentina e a Chilena pode ser um dilema, já que as duas cidades oferecem experiências muito distintas aos visitantes.
No fim das contas, a escolha depende diretamente das preferências do viajante.
O lado chileno permite viver uma imersão mais profunda na natureza, em meio a paisagens selvagens, trilhas desafiadoras e atrações menos comerciais. Em contrapartida, a estrutura de hospedagem costuma ser mais cara, o que pode pesar no orçamento.
Já a Patagônia Argentina oferece uma viagem mais acessível em termos de custo, especialmente em vilarejos e cidades como El Calafate e El Chaltén, onde é possível encontrar acomodações mais simples e econômicas.
Além disso, os destinos argentinos costumam ter um toque mais urbano, com mais opções gastronômicas e culturais.
A decisão final depende do perfil do viajante: quem prioriza aventura e isolamento pode se encantar mais com o Chile, enquanto quem busca conforto com economia pode preferir o lado argentino.
O melhor é combinar os dois lados e viver o melhor dos dois mundos em um único roteiro.
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