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Palácio de Versalhes: onde fica, ingressos e como visitar
Conheça mais sobre o Palácio de Versalhes, um dos principais pontos turísticos da França. Aqui você encontrará as principais informações sobre o Palácio.
O Palácio de Versalhes é uma das principais atrações da França, o país mais visitado do mundo: todos os anos, mais de 8 milhões de pessoas visitam a construção, o equivalente a metade da população de São Paulo!
O viajante precisa se organizar para explorar o maior domínio real do mundo, que fica em um parque que ocupa uma área equivalente a mil campos de futebol.
Para te ajudar a planejar seu passeio pela antiga residência do rei Luís XIV, criamos um guia completo, com tudo o que você precisa saber: localização, preço dos ingressos, o que você vai encontrar por lá e muito mais. Vamos lá!
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Palácio de Versalhes: história, arquitetura e cultura
O Palácio de Versalhes, França, é um dos maiores símbolos do poder da monarquia na França, considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
Antiga casa rural da monarquia francesa, o palácio chegou ao formato atual a partir do reinado de Luís XIV, o Rei Sol, quando se tornou sede do governo e lar de uma corte com mais de 6 mil pessoas.
A monarquia francesa foi extinta pela Revolução Francesa, mas o Château de Versailles, segue imponente no mesmo lugar em que sempre esteve, atraindo milhões de visitantes todos os anos.
A construção é dividida em três seções: o palácio propriamente dito, os jardins e as propriedades anexas ligadas a Maria Antonieta.
Símbolo da ostentação dos monarcas franceses, o local está hoje aberto a visitação, com direito a áudio-guia e acesso a centenas de cômodos, incluindo os aposentos reais.
Onde fica Versalhes?
O palácio fica dentro do maior domínio real do mundo, uma área com mais de 860 hectares, o equivalente a nada menos que mil campos de futebol.
Só a área construída tem mais de 63 mil m², ou 15 campos de futebol, onde se encontram 2.300 cômodos, 2.143 janelas, 352 lareiras e 67 escadarias.
Onde fica o Palácio de Versalhes
O Palácio de Versalhes tem localização estratégica para atender a uma exigência de Luís XIV. O rei queria ficar ao mesmo tempo perto de Paris e longe dos conflitos que pipocavam pela Cidade Luz.
Por isso optou pela região de Versalhes, ou Versailles, na região metropolitana da capital francesa.
Qual é a distância entre Paris e o Palácio de Versailles?
A distância de Paris a Versailles é de apenas 22 km a partir do centro da Cidade Luz, trajeto que pode ser feito de metrô ou carro.
O viajante pode utilizar o serviço de trem RER, que parte do centro de Paris, seguindo pela linha amarela, às margens do Rio Sena, até chegar à estação Versailles – Château-Rive Gauche.
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Como é o clima em Versailles?
Não importa a época do ano, o clima em Versailles está sempre ameno, com temperaturas relativamente baixas para os padrões brasileiros mesmo no verão, quando os termômetros não passam de 20ºC.
Durante o inverno o frio pode incomodar, sobretudo nas longas filas para entrar no palácio. Já imaginou esperar por três horas ao ar livre e temperaturas entre 0ºC e 3ºC?
Isso não quer dizer que conhecer o palácio no inverno é uma má ideia: Paris fica linda durante a estação mais gelada do ano. Só tome o cuidado de se vestir adequadamente para o frio!
História do Palácio de Versalhes
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, não foi Luís XIV quem construiu Versailles: o palácio já existia desde o começo do século XVII e era utilizado por seus antecessores como casa de campo, onde os nobres iam para caçar.
Porém foi o chamado Rei Sol quem deixou a construção com o formato atual: Luís XIV ordenou uma custosa reforma a partir de 1661, com a intenção de deixar o palácio ainda maior e mais bonito.
Não demorou muito para o rei transferir toda a corte, com mais de 6 mil pessoas, para Versalhes, que se tornou a nova sede da administração francesa.
O palácio só deixou de ser a residência oficial da monarquia da França no fim do século XVIII, mais especificamente em 1789, quando Luís XVI foi obrigado a se mudar para Paris com a esposa, Maria Antonieta, durante a Revolução Francesa.
Já no século XIX, em 1833, o palácio foi transformado em memorial de “todas as glórias da história da França”.
Como visitar o Palácio de Versalhes?
Antes de descobrir como visitar Versailles, é importante entender que visitar o palácio significa visitar o complexo de Versalhes, incluindo o castelo, o Trianon e as propriedades de Maria Antonieta.
A visita ao castelo leva o viajante a vários cômodos, como os aposentos reais, a Capela Real, várias galerias e a mundialmente famosa Galerie des Glaces, ou Galeria dos Espelhos.
O tour de Versailles continua com uma visita ao Trianon, um palacete de mármore inspirado na arquitetura italiana, rodeado por belíssimos jardins.
Por fim, o visitante chega ao Domaine, uma área do complexo construída para ser um refúgio para Maria Antonieta, onde ficam o Petit Trianon, os jardins e uma pequena fazenda.
Qual é o horário de funcionamento do Palácio de Versalhes?
Os dias de funcionamento do Palácio de Versalhes são os mesmos no ano inteiro: de terça a domingo. Os horários, porém, variam de acordo com o período do ano.
De abril a outubro, o palácio pode ser visitado entre as 9h e as 18h30. De novembro a março, por sua vez, o horário é encurtado em uma hora, com visitação das 9h às 17h30.
Os jardins do complexo podem ser visitados todos os dias da semana: de abril a outubro, das 8h às 20h30; de novembro a março, das 8h às 18h.
Quanto custa o ingresso para o Palácio de Versalhes?
Para conhecer o Palácio de Versalhes, o preço do ingresso é de 20 euros, garantindo acesso total ao complexo e áudio-guia disponível em 11 idiomas.
Aos sábados e domingos o ingresso também dá direito à entrada no espetáculo As Grandes Águas; às terças e sextas, os visitantes podem assistir ao show Jardins Musicais.
Para visitar o Grand Trianon é preciso comprar um ingresso à parte, no valor de 12 euros.
Vale a pena comprar os ingressos antecipadamente, pelo site oficial do complexo, o que pode te salvar das longas filas da bilheteria.
O Paris Pass também dá direito à entrada no palácio, bem como a mais de 60 museus e atrações turísticas, além de acesso a metrô, trem e ônibus, a partir de 110 euros por pessoa.
Como é o interior do Palácio de Versalhes?
Um dos principais atrativos turísticos da França, o Château de Versalhes tem atrações suficientes para que você passe um dia inteiro por lá.
Confira o que você encontra no Palácio de Versalhes por dentro!
Grandes Aposentos do Rei e da Rainha
O visitante pode conhecer de perto o estilo barroco francês do palácio, incluindo os aposentos reais, os grandes apartamentos que serviam de residência para o rei e a rainha da França.
Os cômodos estão bem-preservados e guardam milhares de peças de decoração, além de utensílios datados dos séculos XVII a XIX.
Galeria dos Espelhos
Nenhum cômodo representa tão bem a essência da monarquia francesa quanto a Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes.
A galeria tem mais de 1,1 mil m² revestidos em mármore, 1.000 m² de afrescos no teto e mais de 370 espelhos, utilizados para ampliar a luz de velas que fazia a iluminação do edifício.
O salão tem mais de 12 metros de altura e foi decorado com mais de 400 mil folhas de ouro, traduzindo bem a ostentação do Rei Sol, Luís XIV.
A Galerie des Glaces foi mais do que um belo salão e teve grande importância na história mundial: a sala foi cenário da assinatura do Tratado de Versalhes, acordo internacional que encerrou a Primeira Guerra Mundial.
Capela
O palácio já teve diversas capelas ao longo de sua história: uma delas existe até hoje e marca um dos pontos altos da visita ao complexo. Literalmente, já que a capela é o ponto mais alto de Versalhes, com 44 metros de altura.
O interior do edifício é dividido em dois pavimentos: a família real assistia às celebrações religiosas a partir do segundo andar, enquanto o restante da corte se espremia no térreo.
A Capela Real foi construída em 1710 e é um dos espaços mais bem-preservados de todo o castelo, com belíssimas colunas clássicas e pinturas feitas pelos melhores artistas do século XVIII.
Estima-se que mais de 110 escultores e artesãos tenham trabalhado na construção da capela palatina, como os pintores Charles de La Fosse, Antoine Coypel e Jean Jouvenet, responsável por pintar a galeria real.
Domínio do Trianon
O passeio continua pelo Domaine, ou Domínio, uma propriedade da rainha consorte Maria Antonieta que abriga o palacete Petit Trianon, o Hameau (uma pequena fazenda) e vários jardins.
O espaço servia como um refúgio campestre para a rainha, com hortas, lagos, casas de campo e vários animais.
Anexo ao Domaine fica o Grand Trianon, um pequeno palácio com arquitetura em estilo italiano construído totalmente em mármore. A construção serviu de hospedagem para reis e rainhas que visitavam o palácio entre os séculos XVI e XVIII.
Jardins do Palácio de Versalhes
Com entrada gratuita, os jardins de Versailles estão entre os lugares mais agradáveis de todo o complexo, projetados pelo paisagista André Le Nôtre por mais de 40 anos até a conclusão da obra.
Chama a atenção o cuidado com a simetria tomado pelo paisagista, garantindo um arranjo harmonioso que combina canteiros, fontes, lagos e vasos em variados estilos.
São mais de 800 hectares de jardins nos mais variados estilos, como à moda francesa, incluindo quase 400 estátuas, mais de 600 fontes e canais com 35 km de extensão.
Durante a primavera e o verão, os jardins recebem milhares de visitantes para as mais diferentes atividades: passeios de bicicleta ou barco, piqueniques, entre outras.
Uma boa dica para explorar o palácio é começar a visita pelos jardins, seguindo pelo Trianon, deixando o interior do castelo por último.
A maior parte dos visitantes começa o passeio pelo palácio. Deixar para visitar o local no fim do dia pode significar corredores e aposentos mais vazios.
Espetáculo das Águas
Mais do que uma grande obra de paisagismo, os jardins de Versalhes são palco de grandes espetáculos artísticos.
Às terças e sextas-feiras os jardins recebem o show Jardins Musicais. Nos fins de semana, o espetáculo As Grandes Águas encanta os visitantes, com fontes que acompanham o ritmo da música barroca.
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