Reims: conheça as melhores atrações da cidade francesa!

Conheça a cidade de Reims. Veja onde fica e como chegar, quando ir, os melhores atrativos, sugestões de roteiro e outras dicas de viagem.

Ana Isabel Castro Atualizado em 28 novembro 2025 às 17:30 15 min de leitura

Reims é uma cidade histórica próxima a Paris, localizada na região de Champagne.

Conhecida por sua catedral, onde os reis franceses eram coroados, pela produção de champanhe e por abrigar um centro histórico incrível, a cidade é um dos melhores destinos para conhecer pelos arredores da capital francesa.

Para te ajudar a conhecer o melhor do destino, preparamos um guia atualizado com tudo que é necessário para planejar sua viagem. Vamos te mostrar:

onde fica a cidade e como chegar;
quando visitar e onde se hospedar;
o que fazer na região de Champagne;
roteiros prontos e muito mais.

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Índice

Onde fica a cidade de Reims?

Reims fica no nordeste da França, dentro da região de Champagne, uma das áreas mais conhecidas do país.

É a principal cidade do departamento de Marne e está a cerca de 130 km de Paris, o que facilita viagens curtas ou bate-voltas.

O destino é muito procurado por sua tradição de produção de champagne, com caves históricas dentro e nos arredores da cidade, além do papel simbólico na história francesa, marcada pela reconstrução pós-guerra.

A cidade também serve como porta de entrada para outros destinos próximos, como Épernay e Hautvillers, que formam o triângulo mais famoso da Rota do Champagne.

Como chegar a Reims?

Chegar a Reims é simples, especialmente para quem parte de Paris.

A cidade tem boa conexão ferroviária, rotas diretas e fácil acesso pelas principais rodovias da França:

De Paris a Reims

Partindo de Paris, existem diversas formas de chegar a Reims:

De trem: saindo da Gare de l’Est, o TGV faz o trajeto em menos de 1 hora, desembarcando na estação Champagne-Ardenne TGV, que fica fora do centro. Nesse caso, há uma conexão curta com outro trem até a estação central. Os bilhetes são integrados, e você compra tudo em uma única viagem. Veja as opções:

Carro: vale a pena se você planeja visitar vários pontos da região, como Épernay e Hautvillers. A viagem costuma levar de 1h30 a 2h.

Excursões saindo de Paris: algumas empresas oferecem passeios de 1 dia em vans ou micro-ônibus, incluindo visitas a caves, degustações e guias.

➤ Veja também: Saiba tudo sobre o metrô de Paris

Outras cidades da França e conexões internacionais

Reims também está bem conectada a outras cidades francesas. Há trens diretos ou com poucas conexões para destinos como Estrasburgo, Metz, Nancy e Lille.

Quem chega do exterior costuma usar os aeroportos de Paris (Charles de Gaulle e Orly) como porta de entrada. A partir deles, basta seguir de trem ou carro.

Além disso, a cidade é atendida por várias rodovias modernas, seguras e bem-sinalizadas:

A4, para quem sai de Paris;
A26, rota crucial vindo do norte, desde o Canal da Mancha (Porto de Calais);
A34, principal conexão com outras cidades do nordeste francês.

Qual a melhor época para visitar Reims?

A melhor época para visitar Reims é durante a primavera (março a junho) e o outono (setembro a dezembro).

Durante esses períodos, o clima fica ameno, perfeito para passeios ao ar livre, e como não é a alta temporada, a cidade está mais vazia, com menos filas e, consequentemente, com preços mais acessíveis.

Veja o que esperar de cada estação:

Estação	Pontos de atenção
Primavera (março a junho)	Menos turistas, boa época para visitas guiadas aos vinhedos, luz ótima para fotos. Pode haver chuvas esporádicas.
Verão (junho a setembro)	Alta temporada: período mais quente, vinhedos exuberantes, dias longos, preços mais altos e necessidade de reservar tudo com antecedência.
Outono (setembro a dezembro)	Época da colheita: alguns produtores fecham temporariamente.
Inverno (dezembro a março)	Ambiente histórico especial, mercados de Natal, menos turistas. Muitas vinícolas fecham ou reduzem horários.

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O item é essencial para entrar no país, que faz parte do Tratado de Schengen, e deve ter uma cobertura, mínima, de 30 mil euros para despesas médicas.

Além da exigência, o seguro facilita muito a vida do viajante, garantindo coberturas para situações como extravio de bagagem, atraso de voos e mais.

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O que fazer em Reims?

Reims é responsável pela produção de champagne da região. Mesmo quem chega pela bebida acaba se encantando com as outras atrações incríveis da cidade.

Confira quais são os lugares que você precisa incluir no seu roteiro!

Catedral de Reims

A Catedral de Notre-Dame é o cartão-postal da cidade.

Foi aqui que dezenas de reis franceses foram coroados, o que faz do edifício um dos símbolos máximos da monarquia na França.

A fachada gótica é um espetáculo, com centenas de esculturas e detalhes esculpidos à mão, enquanto o interior guarda vitrais belíssimos.

A catedral também tem forte valor simbólico: sobreviveu a bombardeios, passou por longas restaurações e continua sendo um ponto de encontro entre passado e presente.

A visita é gratuita e imperdível para qualquer roteiro.

Centro histórico e praças principais

O centro histórico de Reims é perfeito para ser explorado a pé.

É uma oportunidade de conferir a arquitetura preservada, fazer compras, conhecer cafés ou simplesmente desacelerar entre uma atração e outra.

A Place Drouet-d’Erlon é o coração moderno da cidade: uma grande avenida de pedestres repleta de bares e restaurantes.

Igrejas e edifícios históricos

Além da famosa catedral, a cidade guarda um conjunto arquitetônico extenso, com diversas igrejas antigas e construções históricas:

Basílica de Saint-Remi: fundada no século XI e construída em estilo gótico tardio.

Igreja de Saint-Jacques: construída entre os séculos XIII e XVI, é menor, mas muito charmosa.

Igreja de Saint-Thomas: datada do século XIX em estilo neogótico, abriga o túmulo do Cardeal Gousset.

Igreja Protestante de Reims: exemplar da década de 1920, é considerada obra-prima da arquitetura neogótica extravagante.

Palais du Tau: antiga residência dos arcebispos e onde os reis da França ficavam antes da coroação.

Porte de Mars: arco do triunfo de origem romana.

Hôtel de Ville: prefeitura da cidade, construída no século XVII.

Biblioteca Carnegie: construída na década de 1920 como parte dos esforços de reconstrução após a Primeira Guerra Mundial.

Villa Demoiselle: mansão histórica nos estilos Art Nouveau e Art Déco.

Museus e espaços culturais

Os museus da cidade são muito variados, com acervos ligados à história, à arte clássica, à aviação francesa e até a exposições contemporâneas:

Musée de la Reddition: preserva a sala onde a rendição alemã foi assinada na Segunda Guerra Mundial.

Musée Saint-Remi: instalado em uma antiga abadia medieval, com acervo sobre a história da região, desde a pré-história até a Renascença.

Musée-Hôtel Le Vergeur: fica em um edifício do século XIII e exibe quartos com mobília de época em visita guiada.

Musée des Beaux-Arts: vasta coleção de arte, de pinturas a esculturas.

La Galerie by Romaric Segalen: galeria de arte contemporânea com esculturas, pinturas e peças exclusivas.

Galerie Parallèle: experiência artística imersiva no coração da cidade.

Rota do Champagne em Reims

Como já dissemos, Reims é o coração histórico de Champagne e o único lugar no mundo que pode produzir o champanhe seguindo regras rígidas de denominação.

Por isso, vale a pena fazer visitas a caves para conhecer túneis escavados ao longo de séculos e aprender sobre o método tradicional de produção.

A cidade oferece tours guiados a caves históricas com explicações sobre a produção, características do terroir e processos de envelhecimento.

É possível conhecer espaços tradicionais, túneis centenários e áreas que foram usadas como abrigo nas guerras.

Além disso, Reims:

concentra muitas das casas mais tradicionais de champanhe;
está conectada por estradas e rotas rurais que levam a vilarejos como Épernay, Hautvillers e Verzenay;
oferece a melhor infraestrutura de hospedagem e transporte da região.

Quanto tempo ficar em Reims?

Dá para conhecer o essencial em poucas horas, mas quem gosta de história, vinhedos e passeios mais tranquilos aproveita melhor com uma ou duas noites na cidade.

Em um dia, você vê o essencial; com dois dias, o passeio fica mais completo. Veja nossas sugestões.

O que fazer em Reims em 1 dia?

Com um dia, a dica é focar no essencial: centro histórico, catedral e um passeio leve para encerrar o dia.

Manhã: visita à Catedral de Notre-Dame de Reims e ao Palácio do Tau; caminhada pelos arredores imediatos.
Tarde: passeio pelas ruas do centro histórico, cafés e praças próximas. Tempo para um museu ou igreja adicional.
Noite: caminhada por ruas e praças mais movimentadas, como a área da Place Drouet d’Erlon, para jantar e taça de champagne.

O que fazer em Reims em 2 dias?

Com dois dias, você consegue equilibrar melhor história, cultura e vinhedos:

Dia 1

Manhã: Catedral + Palácio do Tau e caminhada pelo centro histórico.
Tarde: Museus próximos ou Basílica de Saint-Remi. Tempo livre pelas praças e ruas centrais.
Noite: Jantar em áreas movimentadas + degustação em bares especializados.

Dia 2

Manhã: Museus adicionais ou bairros menos turísticos + mercados e ruas locais.
Tarde: Passeio pelos arredores de Reims, vinhedos ou Rota do Champanhe.
Noite: Retorno à cidade e jantar.

Onde se hospedar em Reims?

Reims tem ótima infraestrutura turística, com boas opções de hospedagem.

Para facilitar sua decisão, veja abaixo quais são as melhores regiões para ficar na cidade e como cada uma funciona:

Centro histórico: indicado para quem quer ficar perto das principais atrações e fazer tudo a pé. Tem boa conexão com a estação de trem, concentra restaurantes, cafés e lojas, especialmente no eixo da estação de trem até a Place Drouet-d’Erlon.

Centre Erlon-Est: parte leste da cidade, com opções de vida noturna, a uma curta distância de atrações como a Catedral e a Basílica Saint-Remi.

Centre Erlon-Ouest: parte oeste da cidade, área famosa pelos bares e clubes.

Champagne Pol Couronne: bairro residencial tranquilo, nas proximidades de Saint-Remi.

Zonas próximas às vias de saída: indicadas para quem vai explorar Champagne de carro.

Vilarejos vizinhos como Bezannes, Tinqueux e Taissy: ambiente autêntico e tranquilo, com acesso fácil ao tram ou à estação.

Para quem viaja a trabalho ou estudo

Quem vai à cidade a trabalho, para eventos, reuniões ou cursos, encontra regiões com acesso rápido ao trem, aos trams e aos polos de negócios e universidades. As melhores áreas são:

Clairmarais: bairro moderno, bem atrás da Gare de Reims. É a zona mais prática para quem precisa chegar e sair de Paris com frequência.

Eixo Gare de Reims a Place d’Erlon: concentra hotéis de padrão econômico a midscale e é perfeito para quem precisa se locomover pela cidade com trem ou tram.

Bezannes: área empresarial ao sul, conectada pelo Tram B e próxima à estação Champagne-Ardenne TGV.

Tinqueux: zona comercial a oeste, com acesso rápido às vias de saída da cidade.

Taissy: outra área prática para quem tem compromissos em empresas e indústrias nos arredores da cidade.

Regiões universitárias e acadêmicas: ficar próximo do campus da Université de Reims Champagne-Ardenne (URCA), especialmente na área de Croix-Rouge, facilita o deslocamento diário.

Dicas práticas para visitar Reims

Foto de pessoas caminhando perto de uma igreja — Unsplash

A cidade é organizada, segura e tranquila para explorar, e nós vamos te mostrar outras dicas para planejar bem sua visita:

Transporte dentro da cidade

O centro é compacto e plano, o que facilita caminhar entre a Catedral, museus, praças e lojas.
A cidade é atendida por diversas linhas de ônibus e tram, que conecta a estação às principais atrações.
Reims tem ciclovias e serviço de aluguel de bikes.
O carro só vale a pena para quem vai explorar os vilarejos próximos ou fazer um roteiro mais extenso.
No centro, o estacionamento é limitado.

Quanto custa visitar Reims

Reims costuma ser mais barata que Paris.

Com base em dados recentes, estes são os valores médios para hospedagem, alimentação, transporte e atividades, de acordo com sites especializados, como Numbeo e Budget Your Trip:

Tipo de gasto	Baixo custo	Conforto equilibrado	Luxo
Hospedagem	~ € 28 a € 50 (hostel / simples)	~ € 66 a € 90 (hotel 2 a 3 estrelas)	€ 140+ (hotel de alto padrão)
Alimentação	€ 25 a € 40 (refeições simples)	~ € 70 (refeições em restaurantes)	> € 150 (restaurantes caros)
Transporte local	€ 2 a € 5 por bilhete	~ € 4 a € 6 por dia	carro ou táxi
Atrações	Opções gratuitas	~ € 20 a € 40 (entradas e tours simples)	Tours VIP + degustações

Segurança em Reims

A cidade é considerada segura para turistas, mas vale a pena adotar cuidados básicos: atenção com bolsas em áreas movimentadas e na estação.

À noite, o centro histórico permanece bem frequentado, especialmente nos arredores da praça principal.

Outras dicas úteis

O francês é o idioma oficial, mas profissionais do turismo costumam falar inglês.
Em restaurantes e casas de champanhe, menus bilíngues são comuns.
Frases básicas em francês ajudam, e são sempre bem-recebidas.
O transporte público é feito por ônibus comuns, micro-ônibus e bondes, com bilhetes individuais a € 1,55 e passe de 24 horas a € 3,80 (em novembro de 2025).

História de Reims

Reims é uma das cidades mais simbólicas da França. Veja abaixo, um resumo cronológico da sua história e entenda porque ela é tão importante:

Fundada no século I a.C., foi responsável por impulsionar o comércio da região graças a sua localização estratégica.
A partir do século XI, consolidou-se a tradição de coroar os reis franceses na Catedral de Notre-Dame: dezenas de monarcas foram consagrados ali.
Por volta dos anos 1800, começou a desenvolver o vinho espumante que se tornaria mundialmente conhecido como champanhe.
Na Primeira Guerra Mundial, esteve entre as mais atingidas por bombardeios e precisou ser inteiramente reconstruída. Também foi ali que ocorreu a rendição da Alemanha nazista, no fim da Segunda Guerra.
Foi reconstruída, e abriga catedrais, criptas e adegas subterrâneas preservadas, muitas reconhecidas pela Unesco.

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