Como levar dinheiro para a Europa: guia completo para a sua viagem pelo continente

Saiba como levar dinheiro para a Europa. Confira se é melhor usar dinheiro ou cartões no país, além de dicas imperdíveis para a sua viagem.

Ana Isabel Castro Atualizado em 7 julho 2025 às 08:00 12 min de leitura

Ao planejar uma viagem para a Europa, uma das primeiras dúvidas que costuma surgir é: como levar dinheiro para a Europa de forma segura, prática e econômica?

Não importa se a finalidade da sua viagem é uma temporada de estudos, férias inesquecíveis ou até mesmo uma mudança definitiva: entender as opções disponíveis é a melhor forma de evitar surpresas e aproveitar a sua experiência europeia.

Com a evolução da tecnologia, métodos antigos como os cheques de viagem ficaram no passado, dando lugar a soluções mais modernas, como cartões internacionais, transferências digitais e carteiras virtuais.

Mas, diante de tantas alternativas, qual delas é realmente a ideal para o seu perfil?

Neste artigo, você vai descobrir os principais meios para levar dinheiro à Europa, entender os prós e contras de cada um e fazer a escolha mais inteligente. Veja só!

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Índice

Como levar dinheiro para Europa?

Quando o assunto é levar dinheiro para a Europa, não existe uma fórmula única que funcione para todos.

A escolha ideal pode variar conforme o tipo de viagem, o seu estilo pessoal e até o destino que você vai visitar.

Felizmente, existem diversas maneiras de organizar suas finanças, cada uma com características próprias, vantagens e limitações.

Antes de decidir, é importante conhecer bem essas alternativas e refletir sobre qual delas oferece mais segurança, economia e praticidade para a sua realidade.

Veja qual a melhor maneira de levar dinheiro para a Europa!

Cartão de crédito internacional

O cartão de crédito internacional é recomendado em diversos cenários, uma vez que permite realizar pagamentos e saques em diferentes países sem a necessidade de carregar grandes quantias em espécie, o que aumenta a segurança e o conforto.

Além disso, esse tipo de cartão é aceito em uma imensa rede de estabelecimentos, o que torna a experiência de compra e reserva muito mais prática, especialmente em hospedagens, transportes e ingressos.

Nesse caso, é imprescindível que o cartão esteja habilitado para uso no exterior e que você esteja atento às taxas envolvidas nessas transações!

Vantagens e desvantagens do cartão de crédito

A principal vantagem de usar um cartão de crédito internacional durante viagens pela Europa é a possibilidade de pagar a fatura somente após o retorno — com a opção até mesmo de parcelar os gastos.

O “dinheiro de plástico” também é valioso em situações emergenciais ou imprevistos, além de facilitar reservas de hotéis, aluguel de veículos e compras.

Há também vários programas de benefícios, como acúmulo de pontos e acesso a serviços exclusivos, que tornam seu uso ainda mais interessante.

Por outro lado, o cartão de crédito tem um custo alto para uso no exterior, com a incidência de IOF elevado e taxas ocultas na conversão do câmbio, que podem encarecer bastante as compras.

Isso sem contar a oscilação da moeda estrangeira, que pode afetar negativamente o valor final da fatura.

Por esses motivos, o ideal é utilizá-lo de forma estratégica, para gastos pontuais, e não como principal meio de pagamento.

Não se esqueça! O seguro viagem é obrigatório na Europa!

Muita gente não sabe, mas viajar para a Europa sem um seguro viagem pode não ser apenas arriscado, como também inviável.

Diversos países europeus exigem a apresentação de um seguro com cobertura mínima para emergências médicas como parte das exigências do Tratado de Schengen.

Mais do que uma obrigação legal, o seguro viagem permite que você viaje sem abrir mão da tranquilidade. Afinal, ele garante assistência médica, cobertura para extravio de bagagem, suporte em caso de imprevistos e até auxílio jurídico, caso necessário.

E o melhor: o valor é acessível, representando um investimento pequeno diante da proteção que oferece, especialmente se você fizer a compra no Seguros Promo!

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Cartão de débito internacional

O cartão de débito internacional é uma alternativa que protege o viajante de andar com grandes quantidades de dinheiro vivo no bolso.

Por ser vinculado a uma conta, geralmente em moeda estrangeira, esse tipo de cartão permite fazer compras, pagamentos e saques em caixas eletrônicos com facilidade, muitas vezes com taxas mais atrativas do que o cartão de crédito.

Muitas fintechs — como Wise, Remessa Online, Nomad, Avenue, Revolut e Inter — disponibilizam cartões com boa cobertura internacional, que ainda podem ser integrados a carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay.

Vantagens e desvantagens do cartão de débito

Uma das melhores saídas para quem procura como levar dinheiro para a Europa, o cartão de débito oferece o melhor equilíbrio entre comodidade, segurança e economia.

Esse modo de pagamento oferece tarifas mais baixas do que o crédito e permite controlar melhor os gastos durante a viagem.

Como só é possível gastar o valor disponível na conta, o risco de se endividar é praticamente nulo, o que favorece quem quer seguir um orçamento definido.

E o melhor é que, na hipótese de perda ou roubo, por exemplo, você pode efetuar o bloqueio do cartão rapidamente, sem complicações.

Ao mesmo tempo, vale a pena conhecer bem as regras da instituição emissora, pois algumas operações podem ter limites ou cobrar pequenas taxas, embora sejam consideravelmente mais baixas em comparação ao cartão de crédito internacional.

Cartão de viagem pré-pago

O cartão de viagem pré-pago é outra opção bastante funcional para quem deseja manter o controle sobre os gastos. Essa opção atua como um cartão de débito, porém sem vinculação a uma conta bancária.

Nesse caso, você carrega o valor que pretende usar antes de embarcar e pode fazer compras, pagamentos e até saques no exterior, respeitando o saldo disponível, o que vai evitar surpresas com a fatura.

E o melhor é que esses cartões costumam ser aceitos em muitos estabelecimentos europeus, o que garante praticidade no dia a dia da viagem.

Vantagens e desvantagens do cartão pré-pago

Entre os principais benefícios do cartão pré-pago estão a segurança e o controle de gastos. Como ele precisa ser recarregado com antecedência, o usuário não corre o risco de extrapolar o orçamento e ainda pode acompanhar o saldo e os gastos em tempo real.

Também é possível fazer saques conforme necessário e escolher a moeda da recarga, como euro ou dólar, protegendo-se de variações cambiais futuras.

Por outro lado, alguns cartões cobram tarifas para saques ou manutenção, e nem todos oferecem a mesma cobertura de aceitação em diferentes países.

Dinheiro em espécie

Mesmo com tantas opções digitais e cartões disponíveis, levar dinheiro em espécie para o exterior ainda é recomendado. Ter notas em mãos pode ser muito útil para pequenas despesas como transporte, mercados, cafés e gorjetas.

Mais que isso, é uma forma de pagamento bastante prática nos primeiros momentos da viagem, quando você talvez ainda não tenha conseguido sacar ou ativar outros meios de pagamento.

A compra da moeda deve ser feita em casas de câmbio ou bancos autorizados, e é sempre bom pesquisar as melhores taxas antes de fechar negócio.

Vantagens e desvantagens do dinheiro em espécie

O dinheiro em espécie tem como principal vantagem a agilidade nas transações e a possibilidade de usá-lo em qualquer lugar, especialmente em pequenas cidades ou estabelecimentos que não aceitam cartões.

Todas as taxas são pagas no momento da conversão, o que protege o viajante de oscilações cambiais posteriores, e a alíquota do IOF também é mais baixa do que a cobrada em operações com cartão.

Em contrapartida, é também uma das opções mais arriscadas, já que em caso de perda ou roubo não há como recuperar o valor.

Por isso, o ideal é sempre levar uma quantia razoável para despesas pontuais e combinar essa forma de pagamento com cartões ou contas digitais para maior segurança.

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O que é melhor levar para a Europa: dinheiro ou cartão?

Quando se pergunta qual a melhor maneira de levar dinheiro em viagens internacionais, a resposta ideal envolve uma combinação equilibrada entre cartões e dinheiro em espécie.

O mais recomendado é levar um cartão de débito internacional para ser usado em pagamentos do dia a dia e um cartão de crédito reservado para emergências, além de uma quantia de dinheiro em espécie para situações em que cartões não são aceitos.

Ao diversificar as formas de pagamento, o viajante garante maior flexibilidade, controle financeiro e segurança durante a estadia no exterior.

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Quanto é permitido levar em dinheiro para a Europa?

Quem embarca em direção à Europa fica isento de declarar os valores à Receita Federal, desde que o total não supere US$ 10.000 em espécie ou o equivalente em outra moeda.

Considerando a cotação de junho de 2025, essa quantia corresponde a aproximadamente € 8.650 ou R$ 54.920. Caso esse valor seja ultrapassado, é obrigatória a declaração do montante no momento do embarque.

Como levar dinheiro para a Europa: dicas para sua viagem

Se você ainda está em dúvida sobre como levar dinheiro para a Europa de forma segura, prática e econômica, não se preocupe.

Vamos te mostrar algumas dicas importantes para organizar suas finanças para aproveitar melhor cada momento no exterior. Confira!

Onde trocar o dinheiro: no Brasil ou na Europa

É possível trocar o dinheiro tanto no Brasil quanto na Europa, e a melhor alternativa é o equilíbrio: recomenda-se sair do Brasil com uma quantia básica já convertida em euro, suficiente para cobrir os primeiros gastos ao desembarcar, como transporte, alimentação e eventuais imprevistos para ter mais tranquilidade nos momentos iniciais da viagem.

No entanto, converter grandes valores ainda no Brasil pode não ser vantajoso, pois as taxas cobradas pelas casas de câmbio locais costumam ser menos competitivas.

Por isso, é melhor deixar para sacar maiores quantias já na Europa.

Como comprar euros ao chegar na Europa

Uma vez na Europa, você pode adquirir euros de forma prática em diferentes locais como casas de câmbio situadas em aeroportos, estações de trem ou áreas turísticas.

No entanto, é importante saber que esses pontos frequentemente praticam taxas menos favoráveis e podem cobrar comissões altas.

A alternativa mais vantajosa é sacar euros diretamente de caixas eletrônicos com um cartão de débito internacional, o que costuma garantir uma conversão próxima à taxa oficial, embora possam ser aplicadas taxas adicionais pela transação.

Para isso, contudo, é essencial habilitar o cartão para uso no exterior. Plataformas digitais como Wise ou Revolut também oferecem opções práticas com taxas de câmbio próximas à oficial.

Evite fazer trocas nos aeroportos, onde as taxas são geralmente mais elevadas, e não faça o câmbio na rua, para não correr o risco de receber notas falsas ou perder dinheiro em conversões irregulares.

Em cidades turísticas, as casas de câmbio localizadas no centro costumam oferecer melhores condições, mas vale sempre comparar antes de decidir.

Melhor forma de pagar na Europa

Em geral, o uso de um cartão internacional de débito ou pré-pago é considerado a opção mais prática e econômica para pagar suas despesas na Europa.

Ter euros em espécie facilita o pagamento de despesas menores e locais que não aceitam cartão, enquanto o cartão de débito pode ser usado para a maior parte dos gastos com segurança e controle.

Já o cartão de crédito é melhor aproveitado se for reservado apenas para emergências ou reservas.

Combinar diferentes opções é garantir mais tranquilidade, flexibilidade e economia ao longo de toda a sua viagem.

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Além de se planejar sobre como levar dinheiro para a Europa, você também precisa contratar um bom seguro viagem, que é obrigatório e vai garantir mais segurança e bem-estar durante a sua viagem internacional.

O seguro viagem te ajuda a superar eventuais imprevistos de saúde sem comprometer o orçamento, além de também incluir proteção contra extravio de bagagem, cancelamento de voos e outros transtornos que podem surgir.

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